Pior ataque a tiros nos EUA deixa 50 mortos em boate LGBT em Orlando



Americano de origem afegã chegou de carro e faz primeiras vítimas na rua.
Depois, Omar Mateen entrou pela porta principal e começou a atirar.

                       


O pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos completa 48 horas nesta madrugada e, aos poucos, vão surgindo detalhes novos sobre a ação do assassino.

O americano de origem afegã Omar Mateen, de 29 anos, executou 49 pessoas na boate frequentada pelo público gay. E das 53 feridas, 29 continuam no hospital.

Era noite latina na boate Pulse, um lugar frequentado pela comunidade LGBT de Orlando.

Cerca de 320 pessoas dançavam ao som de salsa, merengue e outros ritmos latinos.

Uma testemunha contou que viu Omar Mateen chegar de carro e fazer as primeiras vítimas ainda na rua, em frente à boate.

Depois, Omar entrou pela porta principal e começou a atirar.

Um policial que fazia segurança trocou tiros com o assassino.

Armado com um fuzil e uma pistola, Omar fez vários disparos contra a multidão, acertando cerca de uma em cada três pessoas que estavam no local.

Minutos depois, outros policiais entraram na boate, atirando.

Omar recuou para um dos banheiros, na parte de trás da casa. Lá, fez quatro reféns.

Outras 15 pessoas ficaram presas no banheiro ao lado.

Nesse momento, a polícia aproveitou para retirar feridos e permitir a saída de cerca de 30 pessoas. Uma equipe das forças especiais começou a negociar.

Foi nesse momento que Omar conversou com o serviço o de emergências da polícia e declarou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico.

Ele demonstrou calma ao telefone e falou pouco, segundo a polícia.

As negociações continuaram por mais duas horas e meia.

Omar contou que vestia um cinturão de explosivos e que mataria mais gente.

Às 5h, hora local, a polícia determinou que havia risco iminente de mais assassinatos e resolveu invadir.

Usou um explosivo para fazer uma abertura na lateral do banheiro, mas não foi suficiente.

Imediatamente depois, bateu com um veículo blindado contra a parede, fazendo um buraco de cerca de um metro de diâmetro.

Os reféns escaparam e Omar seguiu o mesmo caminho.

Saiu atirando e foi morto pelos policiais.

As autoridades passaram o domingo (12) retirando corpos. Só terminaram às 23h, 18 horas depois do fim massacre.

Policiais e peritos tiveram que analisar uma cena de crime, com dezenas de vítimas, centenas de tiros disparados.

No carro do atirador, a polícia ainda encontrou uma terceira arma.

O FBI disse que está investigando a possibilidade de outra pessoa ter participado do ataque. Mas até agora os indícios são de que o assassino agiu sozinho.

Postar um comentário

0 Comentários